De acordo com as investigações do delegado Wellington Vieira, titular da DHNSGI, Rildo José Medeiros dos Santos foi o responsável por levar a grávida até a clínica clandestina no bairro Sapê. Já Lígia Maria Silva teria participado da operação para realização do aborto. Contra eles foram cumpridos mandados de prisão temporária de 30 dias por homicídio.
O caso
Grávida de cinco meses do quarto filho, Elizângela saiu de casa em São Gonçalo, também na Região Metropolitana, no sábado para realizar o aborto. Apesar de discordar do procedimento, o marido não impediu a decisão da mulher e a levou até o ponto de encontro, no bairro Engenho Pequeno, em São Gonçalo. De acordo com ele, ela levou R$ 2,8 mil para realizar o procedimento.
Na noite de domingo, 21, a mulher foi levada para o Hospital Estadual Azevedo Lima, no bairro do Fonseca, em Niterói (região metropolitana do Rio) onde morreu minutos após dar entrada. Na delegacia, o motorista do carro disse que foi parado na Estrada de Ititioca, que é cercada por favelas, e obrigado a deixá-la no hospital. No entanto, há suspeita de que ele seja integrante da quadrilha.
Na necropsia, um tubo plástico usado para realização de abortos foi encontrado no útero de Elizângela..