Na denúncia apresentada pelo Ministério Público, o padrasto teria torturado e abusado da criança, ocasionando sua morte. Já a mãe teria sido passiva diante da situação, mas ela nega todas as acusações e se defende dizendo que também sofria violência por parte do companheiro. Ele, por sua vez, nega qualquer violência sexual e até admite ter agredido a criança, mas sem gravidade.
Joaquim
O julgamento envolvendo a menina Kamilly Vitória Pereira lembra muito o caso de Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, morto em novembro do ano passado também em Ribeirão Preto. Até o promotor Marcus Túlio Nicolino e o advogado de defesa, Antônio Carlos Oliveira, são os mesmos.
Joaquim teria sido morto pelo padrasto com uma dose excessiva de insulina e em seguida teria sido jogado no rio. O acusado, Guilherme Longo, nega o crime, porém, também responde por homicídio triplamente qualificado. Enquanto que a mãe da criança, Natália Ponte, é citada por omissão. Nesse caso, o julgamento está na fase final de audiências.