Prefeitos não concordam em ficar com a água suspensa para o abastecimento durante cinco horas diárias e ainda não recebê-la por seis horas nas indústrias e propriedades agrícolas. As partes têm até o dia 8 para apresentar por escrito suas considerações.
"Já no terceiro dia de suspensão, como eles querem, teríamos um colapso no sistema", disse Alexandre Grego, engenheiro da Companhia de Saneamento de Minas (Copasa). Ele reclamou ainda do horário em que sugerem racionamento em cidades servidas pelo Rio Jaguari. "Como podemos fazer racionamento das 7 às 12 horas, que é o horário de maior consumo?"
A ANA alegou que a proposta tenta preservar o que resta do Cantareira. "A ideia é que as regras sejam perenes e continuem valendo depois do atual período hidrológico extremamente restritivo", disse Vicente Andreu, presidente da ANA. Ele contou que as medidas deverão ser tomadas em 20 dias.