As chacinas ocorreram durante os ataques do Primeiro Comando da Capital (PCC) contra as forças de segurança do Estado de São Paulo. Dos mais de 500 mortos, 59 eram agentes públicos - policiais civis, militares, bombeiros, guardas-civis da capital e de outras cidades e funcionários de presídios. Os ataques, que pararam São Paulo, aconteceram entre os dias 12 e 21 de maio de 2006.
Os procuradores Denise Abade, Walter Rothenburg, Anjos Filho e André de Carvalho Ramos fizeram duas reuniões com associações de parentes das vítimas e testemunhas das chacinas. Um dos grupos tinha parentes de três pessoas mortas em chacina no Parque Bristol, zona sul da cidade. Um sobrevivente daquela chacina, um rapaz de 22 anos, acabou sendo executado sete meses depois do crime.
São dois os pedidos de federalização. Um deles refere-se a 14 chacinas ocorridas na Baixada Santista e outro à chacina do Parque Bristol. A Secretaria de Estado da Segurança disse que não iria se manifestar sobre o caso porque não tem conhecimento do procedimento. As informações são do jornal
O Estado de S. Paulo.