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Africano com suspeita de Ebola respira aliviado com exame negativoPaciente com suspeita de ebola pode receber alta na segunda-feiraResultado negativo ao Ebola traz alívio em Cascavel, no ParanáResultado de novo exame de paciente com suspeita de Ebola sai segunda-feiraCaso suspeito de Ebola tem resultado negativoResultado do segundo exame de ebola em africano internado no RJ deve ser divulgado hojeImigrantes são hostilizados no PR após suspeita de EbolaPaciente com suspeita de ebola deve receber alta na segunda-feiraContraprova de paciente é enviada para BelémHomem com supostos sintomas de ebola é internado no ChileCaso o segundo exame também seja negativo, as 64 pessoas que tiveram contato com Souleymane em Cascavel (PR), de onde ele foi transferido na manhã de sexta-feira para o Rio, e estavam sob observação, deixarão de ser acompanhadas.
De acordo com Chioro, o Brasil continua sendo um país com pouco risco de transmissão, mas não significa que está imune ao surgimento de algum caso confirmado. Por isso, novos encontros do Ministério da Saúde com a Secretaria de Aviação Civil e o Ministério do Turismo devem ocorrer nesta semana. Ainda não há previsão para ações em aeroportos e portos brasileiros, como a medição de temperatura por escâner. “Se tivesse um voo direto da Guiné (ou outros países afetados pela epidemia) para cá, claro que valeria a pena essas pessoas serem monitoradas (por escâner de temperatura). Mas não temos”, disse o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.
O guineano chegou ao Brasil via Marrocos e desembarcou no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, em 19 de setembro. Ele foi atendido na última quinta-feira na UPA de Cascavel, às 17h45, relatando febre, tosse e dor de garganta iniciadas dois dias antes, portanto no limite do período de incubação do ebola.
DOENÇA SE ALASTRA Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o ebola já matou mais de 4 mil pessoas. Os países mais afetados são Libéria e Serra Leoa. A Guiné é o terceiro país com mais número de casos, com mais de 600 pessoas infectadas pelo vírus e 400 mortes. Segundo a organização Médicos sem Fronteiras, desde o final de agosto a epidemia se intensificou no país, com mais de 120 casos detectados, sendo 85 deles confirmados.
A Guiné é o único país africano com registro de epidemia da febre hemorrágica que ainda concede visto para estrangeiros que querem vir ao Brasil. A embaixada brasileira no país emite cerca de 40 vistos mensais, afirmou o diplomata Alírio Ramos, único representante do ministério das Relações Exteriores no país. De acordo com o diplomata, o Brasil instituiu uma “rigorosa” avaliação para qualquer pessoa que solicite um visto na Guiné, com obrigatoriedade para exames clínicos e laboratoriais de temperatura.
As representações diplomáticas brasileiras em Monróvia, capital da Libéria, e em Freetown, Serra Leoa, deixaram de emitir vistos para o Brasil por determinação do Itamaraty.
Sem tréguas
Um sentimento de alívio tomou conta na manhã de ontem da população e das autoridades de saúde em Cascavel, no Paraná, ao saberem que o primeiro resultado deu negativo para ebola no exame realizado no africano Souleymane Bah. “O resultado dá mais tranquilidade para os profissionais de saúde e também para a população, que andava apreensiva com relação ao ebola no município. Agora, é esperar a divulgação do segundo exame”, afirmou o chefe da 10ª Regional de Saúde de Cascavel, Miroslau Bailak. Apesar de o primeiro teste ter dado negativo para o vírus ebola, o número de pessoas que estão sendo monitoradas pela Prefeitura de Cascavel por possível contato direto ou indireto com o paciente subiu de 68 para 167, informou ontem o secretário municipal da Saúde do município, Reginaldo Andrade.