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“Ele não teve nem febre desde que chegou, então, o risco é baixíssimo”, avaliou a infectologista do INI, Marília Santini. “O que acontece no ebola é que quanto mais doente, maior a quantidade de vírus no sangue. Então, se você colheu no primeiro dia e a pessoa não está muito doente, pode dar negativo. Em dois dias, se a pessoa tem o vírus, dá positivo. Por isso, não podemos dizer ainda que a chance de dar negativo é zero”, ponderou.
Caso receba a alta, a liberação do paciente dependerá da logística para transportá-lo de volta ao Paraná, de onde veio ao Rio em avião da Força Aérea Brasileira. O esquema especial na Fiocruz será mantido até o resultado do segundo exame, que sai na segunda-feira.
Os especialistas informaram que todo o protocolo de atendimento e segurança para o ebola foi seguido à risca na Fiocruz, que é a unidade de referência para os casos suspeitos no Brasil. Dois quartos do INI estão preparados desde junho e os profissionais foram treinados em vários simulados. Ao todo, a unidade tem 32 leitos que podem atender pacientes suspeitos.
Soullymane Bah foi notificado na quinta-feira (9) em uma Unidade de Pronto-Atendimento em Cascavel (PR). O paciente saiu da Guiné, na África Ocidental, no dia 18 de setembro, e chegou ao Brasil em 19 de setembro. Por apresentar febre e ter vindo de um dos países com a doença, foi classificado como suspeito e encaminhado à unidade de referência no Rio de Janeiro.