O Brasil já registrou 337 casos de febre chikungunya, considerando balanço até o dia 11 de outubro. O dado foi divulgado nesta quarta-feira, pelo Ministério da Saúde. Da soma de 337 casos, 87 confirmados por critério laboratorial e 250 por critério clínico-epidemiológico.
Os outros 299 foram diagnosticados em pessoas sem registro de viagem internacional para países onde ocorre a transmissão (Amapá, 17 casos; Bahia, 281; e Minas Gerais, 1). Dos casos autóctones, 17 foram registrados no município de Oiapoque (AP), 274 no município de Feira de Santana (BA), 7 em Riachão do Jacuípe (BA) e 1 em Matozinhos (MG), informa o ministério.
Uma vez caracterizada a transmissão sustentada de Chikungunya em uma determinada área, com a confirmação laboratorial dos primeiros casos, o Ministério da Saúde recomenda que os demais casos sejam confirmados por critério clínico-epidemiológico, que leva em conta fatores como sintomas apresentados e o vínculo dele com pessoas que já contraíram a doença.
A febre chikungunya é uma doença causada por vírus do gênero Alphavirus, transmitida por mosquitos do gênero Aedes, sendo o Aedes Aegypti (transmissor da dengue) e o Aedes Albopictus os principais vetores. Os sintomas são febre alta, dor muscular e nas articulações, cefaleia e exantema (lesão avermelhada na pele) e costumam durar de três a dez dias. A letalidade da chikungunya, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), é rara, sendo menos frequente que nos casos de dengue.