A propagação da febre chikungunya no País vem ocorrendo de forma rápida. Menos de um mês depois de o primeiro caso de transmissão em território nacional ter sido comprovado, a doença já é epidêmica em Feira de Santana, na Bahia. De acordo com o último boletim, 300 casos de transmissão dentro do País haviam sido confirmados. Do total, 281 ocorreram na Bahia, 17 no Amapá e 2 em Minas.
No documento, foram confirmados ainda 38 casos importados de pessoas que viajaram para países com transmissão da doença, como República Dominicana, Haiti, Venezuela, ilhas do Caribe e Guiana Francesa. Os casos importados estão distribuídos por 12 Unidades da Federação: Amazonas, Amapá, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Roraima e São Paulo.
"É como se tivéssemos um novo sorotipo de dengue circulando no País.
Provocada por um vírus transmitido pela picada de mosquito contaminado, a chikungunya provoca febre alta, de início repentino, dores intensas nas articulações de pés e mãos. Também podem ocorrer dores de cabeça, dores nos músculos e manchas na pele. Os sintomas são mais intensos em crianças e idosos. Cerca de 30% dos casos são assintomáticos.
Assim como a dengue, a doença é transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. "Este ano, as campanhas serão voltadas para as duas doenças: dengue e chikungunya", disse Barbosa.
O secretário espera que, a partir de novembro, quando o levantamento rápido sobre criadouros dos mosquitos (LIRAa) ficar pronto, prefeituras intensifiquem o trabalho de prevenção. O levantamento indica as regiões onde há maior concentração de mosquitos, uma ferramenta importante para orientar as ações de combate aos criadouros. "Vamos também fazer um esforço para que trabalhos comunitários sejam realizados", disse..