Os temporais ocorridos entre quarta-feira e ontem no Rio Grande do Sul deixaram um saldo de três pessoas mortas e cinco mil residências com algum tipo de dano em 29 municípios do Rio Grande do Sul. A passagem por duas pontes, nas estradas de Candelária para Novo Cabrais e de Candelária para Cerro Branco, no centro do Estado, ainda estava interrompida no final da tarde desta segunda-feira, quando o levantamento foi divulgado pela Defesa Civil.
Embora não tenham sido contínuos, os temporais atingiram todas as regiões do Estado. A chuva de granizo ou fortes ventanias furaram ou arrancaram telhados. Aguaceiros inundaram residências. Entre os municípios mais prejudicados estão Palmeira das Missões, no noroeste, Rosário do Sul, no sudoeste, Tupanciretã, no centro, e Eldorado do Sul, no leste do Estado, todos com centenas de casas danificadas. Não há desabrigados. Muitos moradores aproveitaram o bom tempo de hoje para fazer reparos e limpeza em suas residências. A previsão do 8º Distrito de Meteorologia para os próximos dias é de tempo parcialmente nublado, com névoa úmida, mas sem perspectiva de outros temporais para toda esta semana.
Transtornos e morte no Paraná
A Defesa Civil do Paraná informou que subiu para 13 o número de cidades atingidas pelas fortes chuvas que caem sobre o Estado desde a noite de sexta-feira. Já são mais de 112 mil pessoas afetadas pelas chuvas, sendo que 1.645 famílias ficaram desalojadas e 45, que ficaram desabrigadas, precisaram ficar em abrigos públicos mas já voltaram para suas casas.
A situação mais grave é na cidade de Campo Largo, com 110 mil pessoas afetadas pela forte chuva, acompanhada de um vendaval e uma chuva de granizos. Na periferia de Curitiba, um homem foi arrastado pela correnteza de um rio que transbordou e morreu afogado no Bairro Alto Boqueirão, na noite de sexta.