De acordo com o levantamento, em julho de 2010, o Sudeste tinha 131,1 mil leitos do tipo. O número caiu para 121,4 mil em julho deste ano.
O Estado do Rio foi o mais prejudicado, com a perda de 5.977 leitos. Em seguida, com as maiores reduções, aparecem Minas Gerais e São Paulo, com 2.132 e 1.993 leitos a menos, respectivamente. O Espírito Santo foi o único Estado da região que teve alta no número de espaços para internação: 398.
Apesar da queda, o levantamento mostra que, tanto no Sudeste quanto em todo o Brasil, houve aumento em outros tipos de leitos.
Na região, o número de leitos complementares, ou seja, destinados a Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e isolamento, entre outros cuidados, passou de 11.248, em 2010, para 12.260 neste ano, alta de 1.012 leitos. Em todo o país, foram abertos 2.904 leitos do tipo.
Aumento ainda maior foi registrado nos leitos de repouso e observação. O Brasil ganhou 10.968 espaços do tipo, 4.775 deles somente no Sudeste.
O Ministério da Saúde diz que a redução de leitos hospitalares e sua substituição pela atenção ambulatorial é tendência mundial.
Segundo o ministério, parte da queda no número de leitos de internação no Brasil se deve ao fechamento de manicômios e à criação de tecnologias que permitem que o paciente fique menos tempo internado ao realizar determinados procedimentos, como cirurgias..