A questão do urbanismo diante das mudanças climáticas e a necessidade de se pensar cada vez mais em estratégias eficazes para o desenvolvimento urbano estão sendo tratadas no Rio de Janeiro na 4ª Conferência Cidades Verdes. O objetivo do encontro é alertar para a urgência das cidades reduzirem a emissão de carbonos na atmosfera e adaptar as cidades a mudanças climáticas inevitáveis. A meta da redução das emissões de todo o município do Rio de Janeiro é 20% até 2020.
Segundo o secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Carlos Nobre, o Rio de Janeiro tem metas importantes e significativas de reduções de emissões de gases de efeito estufa como poucas cidades brasileiras do mesmo porte.
"É um grande marco, não é fácil, mas eu acho que o Rio está tomando todas as medidas", disse Nobre ao lembrar que as políticas adotadas na cidade fomentam a eficiência nos transportes, para reduzir as emissões de gases poluentes. "É possível sim, que em seis anos, o Rio consiga atingir essa meta [de 20% de redução]", disse.
O secretário acredita que é muito importante debater o conhecimento com pesquisadores, cientistas e com a sociedade porque sem esse tipo de troca, as ideias não vão adiante. Ele destacou ainda a importância das áreas verdes nas grandes cidades: "a vegetação na cidade é um atenuador importante do aquecimento global, do aumento da temperatura e reduz também a poluição".
Nobre avalia que, embora o Rio de Janeiro seja uma cidade considerada verde, quando comparada a outras no país, ainda faltam políticas mais contundentes pra "se tornar realmente uma cidade verde a exemplo de grandes centros mundiais como Nova York, Londres e Paris".
De acordo com o presidente da Comissão Mista sobre Mudanças Climáticas (CMMC) do Congresso Nacional, deputado Alfredo Sirkis (PSB-RJ), cerca de 70% das emissões de gases de efeito estufa se originam nas cidades e por isso elas [as cidades] têm um papel importante em relação à questão do clima. O deputado lembra também que as cidades são muito vulneráveis às consequências que essas mudanças provocam.
"É importante discutir como diminuir as emissões (...) e, por outro lado, como adaptar as cidades às consequências inevitáveis do aquecimento global, que estão aí e vão acontecer. A gente precisa preparar as cidades para que não haja vítimas e prejuízos como tem havido numa série de situações que a gente conhece bem", disse Sirkis ao lembrar recentes enchentes e deslizamentos que ocorreram no estado.
Segundo o secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Carlos Nobre, o Rio de Janeiro tem metas importantes e significativas de reduções de emissões de gases de efeito estufa como poucas cidades brasileiras do mesmo porte.
"É um grande marco, não é fácil, mas eu acho que o Rio está tomando todas as medidas", disse Nobre ao lembrar que as políticas adotadas na cidade fomentam a eficiência nos transportes, para reduzir as emissões de gases poluentes. "É possível sim, que em seis anos, o Rio consiga atingir essa meta [de 20% de redução]", disse.
O secretário acredita que é muito importante debater o conhecimento com pesquisadores, cientistas e com a sociedade porque sem esse tipo de troca, as ideias não vão adiante. Ele destacou ainda a importância das áreas verdes nas grandes cidades: "a vegetação na cidade é um atenuador importante do aquecimento global, do aumento da temperatura e reduz também a poluição".
Nobre avalia que, embora o Rio de Janeiro seja uma cidade considerada verde, quando comparada a outras no país, ainda faltam políticas mais contundentes pra "se tornar realmente uma cidade verde a exemplo de grandes centros mundiais como Nova York, Londres e Paris".
De acordo com o presidente da Comissão Mista sobre Mudanças Climáticas (CMMC) do Congresso Nacional, deputado Alfredo Sirkis (PSB-RJ), cerca de 70% das emissões de gases de efeito estufa se originam nas cidades e por isso elas [as cidades] têm um papel importante em relação à questão do clima. O deputado lembra também que as cidades são muito vulneráveis às consequências que essas mudanças provocam.
"É importante discutir como diminuir as emissões (...) e, por outro lado, como adaptar as cidades às consequências inevitáveis do aquecimento global, que estão aí e vão acontecer. A gente precisa preparar as cidades para que não haja vítimas e prejuízos como tem havido numa série de situações que a gente conhece bem", disse Sirkis ao lembrar recentes enchentes e deslizamentos que ocorreram no estado.