"Esse projeto partiu do diagnóstico de que havia iniciativas dispersas. A gente lançou essa proposta de (fazer um) processo de escuta com 280 especialistas com duas questões principais: o que deveria ser feito emergencialmente e em um prazo de 10 anos", explica Marussia Whately, coordenadora do projeto Água@SP do Instituto Socioambiental (ISA) e integrante da Aliança pela Água. A criação de um comitê de gestão de crise, multas para o uso abusivo e campanhas de conscientização estão entre as medidas.
Secretária-geral do WWF-Brasil, Maria Cecília Wey de Brito diz que as ONGs têm perfis diferentes, mas todas estão contribuindo com suas vivências. "Tem muita experiência que pode ser replicada." Samuel Barreto, diretor do movimento Água para São Paulo, do The Nature Conservancy, destaca a importância da participação de todos na ação. "Um dos nossos objetivos é juntar esforços em vez de fragmentá-los.".