O problema ocorre há pelo menos três meses, de acordo com os moradores. Além disso, eles afirmam que são registrados cortes de abastecimento de água no período da noite, que dura entre 18h e 20h até 5h e 7h da manhã.
A Sabesp informou que “não constam reclamações dos moradores dos endereços citados pela reportagem em sua central de atendimento 195”. “Como o jornal não ofereceu prazo, a companhia não teve como deslocar equipes para fazer em tempo as vistorias nos locais. As visitas serão feitas e a empresa se compromete a posteriormente prestar as informações”, afirmou em nota.
Nesta segunda-feira, 3, o governador Geraldo Alckmin havia dito que tais problemas aconteceram na zona sul da capital por um caso específico de alteração de sistemas. Ele disse ainda que se não tiver qualidade, a água não é distribuída.
Um dos moradores que enfrentam esta situação, Filipe Berndt, do Bosque da Saúde, contou que, desde o último mês, a água está mais esbranquiçada e com cheiro forte de química. Além de filtrar a água diretamente no registro, ele utiliza um filtro comum de barro.
Residente na Vila Nova Cachoeirinha, Antonio Dvorzak tem reclamações semelhantes. Segundo ele, assim que o volume morto começou a ser utilizado, a água passou a sair leitosa e, agora, é necessário esperar alguns minutos antes que ela volte a clarear. Dvorzak afirmou também que passou um domingo inteiro com as torneiras secas. “Foram mais de 36 horas sem receber água”, reclamou.
Com as mesmas queixas, Eric Caputo, morador do Tatuapé, descreve o abastecimento em sua residência: “Quando a água volta, vem totalmente branca e com um gosto diferente, parecido com barro”. Na Vila Romana, Ricardo Tavares Vaz também tem tido os mesmos problemas..