Em entrevista ao jornal Gazeta Online, o professor confirmou a declaração e reafirmou os argumentos. "Os negros, em média, eles vêm de comunidades menos privilegiadas, para a gente não usar um termo mais forte. Nesse sentido, eles não têm uma socialização primária na família que os torne receptivos aos trâmites da universidade".
O professor foi afastado das aulas com 2º período, mas, de acordo com a Ufes, ainda pode lecionar em outras salas. Em entrevista realizada nesta quarta-feira, 5, o reitor da instituição, Reinaldo Centoducatte, afirmou que foi criada uma comissão de sindicância que terá prazo de 30 dias para apurar se a denúncia é verdadeira.
Ele ainda ressaltou que a apuração pode ser concluída em prazo inferior, já que o professor admitiu ter feito as declarações em entrevistas a diversos veículos de comunicação. Se a denúncia for confirmada, poderá ser aberto um inquérito administrativo. "A punição pode ir de uma advertência verbal à exoneração", afirmou o reitor.
Manifestação
Cerca de 300 estudantes da Ufes fizeram um protesto na quarta-feira, exigindo a exoneração do professor. Em nota, o Coletivo Negrada, um dos organizadores do ato,repudiou as afirmações do docente..