Assim que o coordenador nacional do movimento, Guilherme Boulos, decretou o fim do protesto, a Polícia Militar começou a dispersar o manifestantes usando gás de pimenta, balas de borracha, bombas de efeito moral e de gás. O protesto durou cerca de uma hora.
Aproximadamente 300 pessoas participam da manifestação - 800 nas contas da organização dos sem-teto. Há muitas crianças e pessoas idosas. Os manifestantes caminharam em direção à Avenida Francisco Morato e fizeram barricada com pneus e atearam fogo.
Para o MTST, a Prefeitura quebrou o compromisso firmado com o movimento, pois teria se comprometido a dar uma resposta no máximo até o fim de outubro.
"A Prefeitura se comprometeu a analisar os terrenos que o movimento indicou e dar a resposta até o fim de outubro, no máximo. Mas, recorrentemente, os acordos têm sido descumpridos", afirmou o coordenador nacional do MTST, Guilherme Boulos.
Um outro ato ocorre simultaneamente em Cidade Tiradentes, na zona leste, pelo mesmo motivo. "Hoje são só duas mobilizações. Mas isso vai se intensificar nos próximos dias se a Prefeitura não entender o recado e continuar descumprindo o acordo", disse Boulos.
Procurada, a Secretaria Municipal de Habitação não se manifestou sobre o prazo citado pelo MTST. Em nota, afirmou que "atende com frequência a liderança do movimento MTST (...).
A secretaria destacou que tem um "cronograma de cadastro e atendimento que contempla famílias em áreas de risco e determinações judiciais e que não vai privilegiar um movimento específico"..