Além deles, foram acusados de falsidade e prevaricação o investigador Julio Cecconi Neto e o escrivão Fernando Kawamoto. Isso porque eles fizeram uma correição no Garra em 20 de outubro e teriam atestado que as armas desaparecidas ainda estavam no grupo, quando, segundo o MPE, parte delas já havia sido desviada pelo investigador Francisco Ricardo Correa e pelo informante Fernando Campioni. Correa está preso e Campioni, foragido. Eles negam as acusações.
Os outros acusados são os investigadores do Garra Luiz Antonio Pereira SantAna e Carlos Eduardo Menezes Vidoca. Esses dois e o delegado Dilan são acusados de omissão criminosa no dever de guardar as armas.
O caso havia sido investigado pela Corregedoria da Polícia Civil, que indiciou pelo crime apenas o investigador Correa e o informante Campioni. O juiz Antonio Patiño havia decretado a prisão dos dois. Não se trata de banditismo solitário ou comum (...) A criminalidade está organizada. Há audácia em excesso, escreveu o juiz. As armas teriam parado nas mãos do crime organizado. O Estado armado fomentando a criminalidade. Triste, vexatório, vergonhoso, odioso e inadmissível. No sábado, Dilan e Pilz foram transferidos de seus cargos para outros, assumindo postos de chefia na Inteligência Policial e no Serviço Aerotático. A decisão deixou o promotor do caso, Ludgero Francisco Sabella, indignado. Ele pediu à Justiça o afastamento dos policiais.
Trata-se de comportamento incompreensível da cúpula da Polícia Civil, atentatório aos princípios da administração pública, escreveu o promotor. O Estado procurou os acusados no Deic e não os encontrou. A Secretaria da Segurança informou que vai aguardar o despacho do juiz a respeito da denúncia. Segundo a secretaria, foi aberta uma apuração preliminar para averiguar se existiu negligência na custódia das armas. As informações são do jornal
O Estado de S.
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