A nova composição da Câmara, que tomará posse em 2015, tem uma considerável “bancada da segurança”, já que 4% dos eleitos são profissionais da área, como policiais, militares da reserva e delegados da Polícia Federal. O fato, por si só, não garante a qualidade dos trabalhos legislativos. Ao contrário, avalia o atual presidente da Comissão de Segurança Pública da Casa, Pauderney Avelino (DEM-AM). “Cada segmento tem seus problemas, como a guerra não declarada entre agentes e delegados da Polícia Federal (PF), o conflito entre policiais militares e civis. Nessas situações, costuma imperar um ditado comum na minha terra: ‘farinha pouca, meu pirão primeiro’, resvalando para o corporativismo”, comenta o deputado.
43%
dos projetos desta legislatura foram sobre instituições policiais
34%
das propostas de segurança foram de autoria do Executivo