De acordo com o líder do movimento, Leanir José da Costa, o objetivo é agendar uma reunião com o secretário de Habitação de São Paulo para tratar de problemas em duas ocupações, ambas no extremo sul da capital.
A ocupação Plínio de Arruda Sampaio, na Rua Agenor Klaussner, teria uma reintegração de posse nesta terça-feira (18), que foi derrubada na Justiça. “Porém, vai ocorrer. O protesto é para forçar a prefeitura a mostrar interesse de compra .
O proprietário já disse ter interesse de que a prefeitura compre a área”, disse Leanir. Segundo ele, no terreno, de 130 mil metros quadrados, daria para construir mil unidades habitacionais. Leanir estima que 160 famílias morem no local, sendo que 500 estão cadastradas. O movimento reclama que a área estava abandonada há 50 anos e, por isso, foi ocupada.
Na ocupação Anchieta, localizada no Grajaú, a prefeitura deveria ter sinalizado o início das obras, reclama Leanir. “A ocupação está crescendo e isso cria o caos. Já temos 800 famílias morando lá e mais de 1.200 cadastradas”, disse ele. No local, está prevista a construção de mais de mil apartamentos, em área de 68 mil metros quadrados. Procurada, a assessoria de imprensa da Secretaria de Habitação de São Paulo ainda não se pronunciou..