Comandante do 41º Batalhão (Irajá), o tenente-coronel Luiz Carlos Leal disse esperar uma ação tranquila. Segundo ele, muitos ocupantes já deixaram o condomínio nesta semana e, no momento, há pouco mais de 100 pessoas lá dentro.
Pela grade, é possível ver os ocupantes reunidos em uma roda, em frente aos prédios, a exemplo do que fizeram na última sexta-feira, primeiro dia após a decisão de reintegração de posse, quando também se juntaram para rezar.
Apesar do forte aparato policial, com cerca de 200 militares ao todo, o clima é de aparente tranquilidade. A PM atua com blindados e o auxílio de pelo menos um helicóptero.
Nos primeiros dias de ocupação, criminosos armados foram flagrados dentro do condomínio e nas comunidades do entorno. Segundo o tenente-coronel, eram traficantes de comunidades vizinhas que estavam de passagem pelo condomínio - os prédios foram construídos na área do Complexo do Chapadão, principal zona de confronto hoje entre policiais e criminosos no Rio, que não conta com Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs).
Para evitar ataques de traficantes durante a ocupação, militares do Bope ocuparam as Favelas do Gogó e Pedra Rasa, que ficam ao lado dos prédios. A rua em frente ao condomínio está interditada e moradores estão sendo impedidos de passar. Um hospital de campanha foi montado pelo Corpo de Bombeiros e haverá apoio também de ambulâncias do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu), garantiu a PM..