Pela morte de Rosirene, o vigilante teve a prisão temporária transformada em prisão preventiva, decretada pelo juiz da 1ª Vara dos Crimes Dolosos Contra a Vida da comarca de Goiânia, Eduardo Pio Mascarenhas da Silva. O magistrado alegou que a medida era necessária para garantir "a ordem pública, a preservação da instrução criminal, a fiel execução da pena e a segurança da sociedade".
Em coletiva nesta sexta, o titular da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), delegado Murilo Polati, fez um balanço das investigações. Polati informou que as investigações confirmam que Rocha foi o autor de 16 homicídios, dos quais exames de microbalística de 13 casos concluíram que a arma usada foi a mesma apreendida com o vigilante. Ao término dos exames criminalísticos, a Polícia Civil deverá remeter os outros 13 inquéritos ao Judiciário pedindo o indiciamento também por eles.
Além das provas periciadas, existem várias outras, informou o delegado. O suspeito, por exemplo, foi fotografado por um radar eletrônico cometendo uma infração de trânsito próximo ao local do crime logo depois da ocorrência. O motociclista fotografado carregava nas costas uma mochila idêntica à apreendida pelos policiais na residência do vigilante.
Os investigadores também utilizaram como prova técnica um retrato falado feito por uma testemunha, irmã de Rosirene, e que coincide com o rosto de Rocha. Após a prisão, a mulher reconheceu o vigilante como o motociclista que baleou a vítima quando ela estacionava um carro próximo a uma boate de Goiânia.
Rocha permanece preso no Núcleo de Custódia do Complexo Prisional, em Aparecida de Goiânia, onde é mantido em regime de segurança máxima.
Preso no dia 14 de outubro, em Goiânia, o rapaz confessou à Polícia Civil ter matado 39 pessoas desde 2011..