Carregando velas e cartazes, os manifestantes pediram Justiça e investigação na morte do jovem, que foi assassinado a facadas na manhã de 16 de novembro. Ele chegou a ser socorrido por policiais militares, mas morreu no hospital depois da agressão. A policia suspeita que o crime tenha sido motivado por homofobia.
"A Prefeitura é a grande culpada pela morte do Marcos porque fechou o Autorama, espaço ocupado pela população LGBT. Nunca presenciei violência neste local quando todos os gays vinham para cá. A violência começou quando fecharam nosso espaço de convivência", disse Bill Santos, um dos organizadores da manifestação.
O grupo fechou o acesso do parque no portão 3 por pelo menos duas horas. Houve congestionamento de três quilômetros na Avenida Pedro Álvares Cabral, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Motoristas que tentavam entrar para assistir a um show, marcado para as 18h, se irritaram com o protesto e discutiram com os manifestantes.
Gerson Cardoso, personal trainer, tentou furar a barreira e foi agredido pelo grupo, que cercou o veículo. "Respeite nossa manifestação e nosso luto. Não vamos deixar você passar", disse Rafael Machado, amigo da vítima. "Não tenho nada contra os gays, mas minha mãe esta dentro do parque, preciso buscá-la", reclamou..