Em Santa Rita do Passa Quatro (SP), o racionamento foi retomado nesta segunda-feira, 24, após 20 dias de cortes eventuais na rede.
Em Cristais Paulista (SP), os moradores passaram, também nesta semana, a ficar 18 horas sem água diariamente, três vezes mais do que ocorria até a semana passada, quando o corte era de 6 horas por dia. O aumento na suspensão do abastecimento é atribuído à falta de chuva. Mesmo com o auxílio de represas particulares, o reservatório da cidade está com apenas 10% de sua capacidade.
Em outubro, as aulas na rede pública chegaram a ser suspensas por causa da falta de água, que passou a ser racionada 20 horas por dia. Depois esse período foi reduzido e agora, novamente, é ampliado. "Se não chover pode aumentar ainda mais", disse o prefeito Miguel Marques (PSDB).
Em Olímpia (SP), também por causa da seca, o racionamento de água aos moradores foi estendido em quatro horas. Antes a população ficava sem água da meia-noite às 7h, mas agora as torneiras estão secas das 21h às 8h.
Em Casa Branca (SP) o racionamento foi retomado após as chuvas não resolverem o problema. Para normalizar a situação dos reservatórios seriam necessários 100 milímetros de chuva, mas a região deve fechar novembro com um terço disso (33 mm), segundo previsão do Departamento de Água e Esgoto (DAAE).
Decreto
Em algumas cidades paulistas o racionamento está começando justamente agora, época que normalmente é de chuva. Em Santa Bárbara d'Oeste o corte de 12 horas por dia foi iniciado nesta segunda-feira. Ele atingirá todos os bairros das 11h às 16h e das 22h às 5h.
Em Iracemápolis, o racionamento de 9 horas começou neste mês após as represas do município secarem. O decreto do prefeito foi aprovado pela Agência Reguladora de Saneamento das Bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (Ares-PCJ) e prevê ainda uma série de restrições no uso da água..