A via onde a base está instalada teve toque de recolher, na noite de quinta-feira, e houve tentativa de vandalismo de um ônibus que passa pela região. Por isso, ônibus da empresa Vip, que presta serviços para a São Paulo Transporte (SPTrans), deixaram de circular até o começo da sexta-feira.
A tensão de terça havia se espalhado a partir da zona norte da cidade, onde também houve toque de recolher e ônibus queimados. Os ataques seriam resposta à morte de um homem acusado de tráfico de drogas, segundo informou a polícia. Naquele mesmo dia, um dos lideres máximos da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) havia sido preso: Márcio Geraldo Alves Ferreira, o Buda, de 32 anos. Naquele dia, o Trecho Oeste do Rodoanel chegou a ser fechado e um bando ateou fogo a caminhões. Anteontem, outro ônibus foi queimado, desta vez no Capão Redondo, na zona sul.
Baixada. A situação é tensa também na Baixada Santista. Na madrugada de ontem, um PM foi assassinado em São Vicente. O policial Henrique Ribas da Silva, de 45 anos, estava em um bar no bairro Catiapoã, quando foi atingido por tiros disparados por um rapaz de bicicleta. Ele reagiu e também disparou contra o atirador, identificado como Bruno Firmino dos Santos, de 22 anos. Ambos morreram a caminho do hospital..