No entender do juiz, os três ativistas descumpriram decisão judicial ao participar de um protesto na Cinelândia no dia 15 de outubro. "Ainda que (Karlayne) tivesse descumprido medidas cautelares, a prisão continua sendo desproporcional. Mesmo se condenada, muito provavelmente a restrição de liberdade seria substituída por restrição de direitos ou prestação de serviços, porque a pena máxima prevista é de 4 anos e meio", disse o advogado.
Sada, que nega as acusações contra sua cliente, disse também que não tem informação sobre participação de Karlayne no ato de 15 de outubro no centro do Rio, que foi pacífico. Dos três, somente Igor Silva tinha sido preso até o fim da tarde desta quarta. "As demais estão foragidas", relatou, em nota, o Tribunal de Justiça do Rio. O advogado Marino D'Icarahy, que representa Sininho e Silva, não foi localizado.
Na manhã desta quarta, Sininho postou comentário em sua página no Facebook: "Urgente - Atenção: a 14 dias do julgamento dos 23 ativistas presos, ontem (terça-feira) a Polícia Civil passou o dia no meu prédio me esperando, falando com vizinhos e porteiro. Estou em segurança, mas espero que todos estejam também.