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Estado de Minas

Sem-teto pedem moradia em ato em frente à Prefeitura de São Paulo

A manifestação bloqueou o Viaduto do Chá nos dois sentidos por cerca de duas horas, informou a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). O trânsito na região foi interrompido entre meio-dia e 14h


postado em 04/12/2014 17:07 / atualizado em 04/12/2014 19:24

Grupos se encontraram em frente ao Edifício Matarazzo, sede da Prefeitura, junto ao Viaduto do Chá(foto: Márcio Fernandes/Estadão)
Grupos se encontraram em frente ao Edifício Matarazzo, sede da Prefeitura, junto ao Viaduto do Chá (foto: Márcio Fernandes/Estadão)
Um grupo de sem-teto realizou um ato para reivindicar moradias em frente ao prédio da Prefeitura, na região central de São Paulo, no início da tarde desta quinta-feira, 4. Segundo a Polícia Militar, o grupo era formado por cerca de 800 pessoas. Já os manifestantes afirmam que eram cerca de 5 mil.

A manifestação bloqueou o Viaduto do Chá nos dois sentidos por cerca de duas horas, informou a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). O trânsito na região foi interrompido entre meio-dia e 14h.

O protesto foi organizado por três movimentos: a Frente de Luta por Moradia (FLM), a União dos Movimentos de Moradia (UMM) e a Unificação das Lutas de Cortiço (ULC). "A gente quer ter uma respostas real que todos os trabalhadores de baixa renda vão ser atendidos pelos programas de moradia", afirmou Antônia Nascimento, uma das coordenadoras do FLM.

A concentração aconteceu em dois pontos da região central de São Paulo e começou às 10h. Enquanto um grupo se reuniu na Praça da República, outra parte se formou na Praça da Sé. Os grupos se encontraram em frente ao Edifício Matarazzo, sede da Prefeitura, junto ao Viaduto do Chá. Durante a passeata, algumas vias, como a Rua Coronel Xavier de Toledo e a Avenida São Luís, foram interditadas.

O secretário municipal de Habitação, José Floriano, se reuniu com uma comissão para ouvir as reivindicações dos movimentos. Representantes das secretarias municipais de Relações Governamentais e do Governo também estiveram presentes. Os movimentos reivindicam uma reunião com o prefeito Fernando Haddad (PT).


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