(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Testemunha acusa avô de Isabella Nardoni


postado em 08/12/2014 08:07 / atualizado em 08/12/2014 08:52

O pai e a mãe de Alexandre Nardoni em visita ao filho no Presidio Tremembé, em 2010(foto: Grizar Junior/Futura Press)
O pai e a mãe de Alexandre Nardoni em visita ao filho no Presidio Tremembé, em 2010 (foto: Grizar Junior/Futura Press)
Uma funcionária do sistema penitenciário de São Paulo declarou, na última terça-feira, ao Ministério Público, que o advogado Antônio Nardoni pode ter participação na morte de sua neta, Isabella Nardoni, de 5 anos, em crime ocorrido em 2008. A mulher diz ter ouvido a versão da madrasta da menina, Anna Carolina Jatobá, no presídio de Tremembé, onde ela cumpre pena. A informação foi divulgada no domingo, pelo Fantástico.

A funcionária teria ouvido de Anna Carolina detalhes do fatídico dia. O casal teria ido ao supermercado, com Isabella, e passado por nervosismo quando o cartão não passou no caixa. Já no carro, a madrasta começou a agredir a menina "porque ela não parava de encher o saco" - palavras que, segundo a mulher, a própria Anna teria utilizado quando fez o relato.

Segundo o depoimento, quando chegaram ao apartamento, na zona norte de São Paulo, eles pensavam que a menina já estaria morta. Foi quando, de acordo com a mulher, Anna decidiu ligar para o sogro, o advogado Antônio Nardoni. "Falou para o sogro que matou a menina e ele falou: 'simula um acidente. Senão, vocês vão ser presos'. Aí, tiveram a ideia de jogar a menina pela janela. Que o Alexandre só jogou a filha porque acreditava que ela estivesse morta e que ele teria ficado em estado de choque ao descer do prédio e perceber que a menina estava viva, segundo a mulher.

Quando o caso foi julgado, em 2010, a versão dos promotores relatava que a menina foi asfixiada em 29 de março de 2008 pela madrasta e depois jogada pela janela do 5º andar pelo pai, Alexandre Nardoni. Anna Jatobá foi condenada a 26 anos e Alexandre, a 31 anos de prisão.

Ouvido pelo Fantástico, Antônio Nardoni negou qualquer envolvimento no crime e classificou o depoimento de "mentira". "Eu tenho a consciência tranquila", afirmou. O MP vai analisar depoimento. A reportagem tentou contatar Antônio Nardoni, mas ele não atendeu.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)