De acordo com o secretário João de Conti Neto, a causa do mistério só foi desvendada depois de três vistorias feitas no trecho do rio. "Fizemos buscas de possíveis pontos de descarte de produtos químicos que pudessem ser a causa do problema, porém não encontramos nada", relatou. Na vistoria mais recentes, os agentes encontraram as cactáceas presas com milhares de frutinhas cor de rosa.
"Como esta espécie tem sua dispersão de sementes por explosão dos frutos, vimos que grande parte deles foi parar no rio, liberando uma sustância viscosa que, em contato com a matéria orgânica na água, causou a formação da espuma." Segundo ele, por ser um processo biológico, não houve prejuízo para o meio ambiente. A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) colheu amostras da espuma e da água para análise, mas os resultados ainda não ficaram prontos..