"A gente tem que colocar 100 policiais, mas, daqui a seis meses, tem que colocar 150, 200, um batalhão, e assim sucessivamente, e tudo retorna ao conceito inicial de polícia.
Para o secretário, é preciso pensar em ações de urbanização, como construção de moradias, e não apenas remover as pessoas das comunidades. "A desordem urbana é potencialmente uma trincheira para os marginais e para esconderem armas. Um único marginal pode causar nas pessoas uma sensação de intranquilidade muito grande", disse Beltrame. De acordo com ele, algumas UPPs tiveram que receber reforço de mais um terço do contingente inicial, por causa do crescimento desordenado.
Ao fim da cerimônia de inauguração, o secretário disse que muitas companhias destacadas de policiamento (CDPs), como a inaugurada no bairro do Itanhangá, serão entregues à população.
Cinco comunidades serão atendidas pela CDP do Morro do Banco, que terá 80 policiais e oito viaturas. A sede da companhia foi instalada em um prédio cedido pela organização não governamental Aldeia SOS, e, segundo o comandante da unidade, tenente Anderson Colombo, a repressão ao crime organizado, nas comunidades em torno do Morro do Banco, estará entre as principais preocupações. A CDP é vinculada ao 31º Batalhão de Polícia Militar, que atende à região da Barra da Tijuca..