A perda de 0,1 ponto porcentual no Cantareira ocorreu após a região registrar apenas 1,4 milímetro na pluviometria do dia, de acordo com a Sabesp. No início de janeiro, tem chovido abaixo da média na área do manancial: o volume acumulado do mês é de 47,1 mm, cerca de 60% do valor caso o regime histórico de chuvas estivesse se repetindo.
Quando os 105 bilhões de litros de água da segunda cota do volume morto foram adicionados no cálculo da Sabesp, no dia 24 de outubro, o nível do reservatório saltou de 3% - o menor valor desde da sua história - para 13,6%. Desde então, o Cantareira registra quedas consecutivas.
A última vez que o volume armazenado de água no sistema aumentou foi no dia 26 de dezembro, quando o reservatório subiu de 7,2% para 7,4%. Na ocasião, havia chovido apenas 3,2 mm. O cálculo feito pela Sabesp para aferir a capacidade do manancial também considera uma primeira cota do volume morto, de 182,5 bilhões de litros, que passaram a ser bombeados em maio.
Outros mananciais
Após 1 mm de chuvas, o Sistema Guarapiranga foi o único a se manter estável. Segundo a Sabesp, o reservatório permanece com 39,9% há três dias.
Antes com 11,7% da capacidade, o Alto Tietê voltou a cair 0,1 ponto porcentual e opera com 11,6%. O cálculo já leva em conta 39,4 bilhões de litros de água do volume morto, adicionados em dezembro.
Tanto o Sistema Rio Grande quanto o Rio Claro caíram 0,3 ponto porcentual - a maior baixa registrada nesta sexta-feira. O nível do primeiro desceu de 71,9% para 71,6%, enquanto o segundo está com 28,7%, contra 29% do dia anterior.
O menor dos mananciais, o Alto Cotia, também caiu 0,1 ponto porcentual. Não houve chuvas sobre a região, segundo a Sabesp, e o sistema desceu de 30,9% para 30,8%..