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Após críticas às execuções, Indonésia pede respeito às leis do país

O brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, de 53 anos, uma indonésia, um holandês, dois nigerianos e um vietnamita foram fuzilados nesse sábado (17) por tráfico de drogas


postado em 18/01/2015 12:35 / atualizado em 18/01/2015 12:43

Marco Archer Cardoso Moreira foi preso ao tentar entrar na Indonésia, em 2004, com 13 quilos de cocaína escondidos dentro de uma asa delta(foto: Internet/Reprodução)
Marco Archer Cardoso Moreira foi preso ao tentar entrar na Indonésia, em 2004, com 13 quilos de cocaína escondidos dentro de uma asa delta (foto: Internet/Reprodução)

O procurador-geral da Indonésia, Muhammad Prasetyo, pediu neste domingo (18/1), respeito às leis do país em resposta às críticas pela execução de seis réus, informou a imprensa local. "Podemos entender a reação do mundo e dos países cujos cidadãos foram executados. Mas cada um deve respeitar as leis que se aplicam em nosso país", disse o procurador-geral da Indonésia, Muhammad Prasetyo, ao jornal "The Jakarta Globe".

O brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, de 53 anos, uma indonésia, um holandês, dois nigerianos e um vietnamita foram fuzilados nesse sábado (17/1) por tráfico de drogas.

Carta de repúdio


O embaixador da Indonédia no Brasil, Toto Riyanto, foi chamado ao Itamaraty nesse sábado (17), para receber uma carta de repúdio do governo brasileiro. No documento, o Brasil manifesta “profunda inconformidade” com a execução e com o fato de que “gestões do mais alto nível e apelos presidenciais à clemência” foram ignorados pelas autoridades da Indonédia.

O ministro das Relações Exteriores, embaixador Mauro Vieira, afirmou que “os acontecimentos são uma sombra sobre as relações bilaterais”.


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