O Cantareira, principal manancial de São Paulo, sofreu a sua 12ª queda consecutiva nesta sexta-feira e opera com 5,3% de sua capacidade, 0,1 ponto porcentual a menos do que no dia anterior, quando estava com 5,4%. A Sabesp já considera no cálculo duas cotas do volume morto, de 182,5 bilhões e de 105 bilhões de litros de água, acrescentadas em maio e outubro, respectivamente.
O volume de chuva sobre o Cantareira foi de apenas 0,6 mm nas últimas 24 horas. Já a pluviometria acumulada do mês é de 64,9 mm, o que representa apenas 32,4% do volume esperado para o período, caso a média histórica de janeiro, de 8,7 mm por dia, estivesse se repetindo. Em 2015, o nível dos seus reservatórios só se manteve estável por quatro dias - nos demais, houve queda.
Outros mananciais
O segundo maior manancial paulista, o Sistema Alto Tietê, registrou nesta sexta-feira o segundo aumento consecutivo do volume armazenado de água e opera com 10,3%, ante 10,1% do dia anterior.
Sobre a região dos seus reservatórios, a pluviometria do dia registrada foi de 13,2 milímetros. Já o volume acumulado, a pouco mais de uma semana para o fim do mês, é de apenas de 54,9 mm: cerca de 29,4% da média histórica de janeiro.
Além do Alto Tietê, os Sistemas Guarapiranga, Alto Cotia, Rio Grande e Rio Claro subiram. O nível do Guarapiranga subiu 0,4 ponto porcentual e está com 38,5% de sua capacidade, contra 38,1 do dia anterior. Na região do reservatório, choveu somente 4,4 mm.
Por sua vez, o Alto Cotia subiu 0,6 ponto porcentual e passou de 27,9% para 28,5%.