No início da tarde desta quarta-feira, 28, algumas famílias capinavam o mato seco na margem da represa, cada uma em seu respectivo lote. De acordo com os futuros moradores, alguns fiscais da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae), responsável por administrar o manancial, já estiveram no local, mas não impediram a demarcação da área. As famílias admitem que vão buscar energia e água de forma irregular, até que ocorra uma futura legalização dos serviços.
"Vamos contar com a ajuda da Sabesp e da Eletropaulo quando a comunidade estiver consolidada. Eles vão ter consideração com a gente", disse uma faxineira de 36 anos, que não se identificou e participa da ocupação.
Disputa na Justiça
A Emae disse que solicitou à Justiça, em 2008, a reintegração de posse das áreas às margens da represa e aguarda "manifestação do Judiciário".
A Prefeitura disse que o local é de responsabilidade da Emae, mas que já foi "alvo de diversas ações de remoção" da Subprefeitura da Cidade Ademar, que também apreendeu materiais de construção.
As informações são do jornal
O Estado de S. Paulo..