"Desde outubro estamos na estação dos novos nascimentos. Estes foram os primeiros de 2015, explica o geógrafo Luís Paulo Ferraz, secretário executivo da AMLD. Os novos miquinhos engrossam as estatísticas da associação: hoje há cerca de 3.200 animais distribuídos na reserva e em fazendas que se estendem por oito municípios da região. Nos anos de 1980, havia apenas 200 micos na natureza, em 3 mil hectares de mata.
"O mico-leão-dourado continua em processo de extinção, porque o grande problema é a falta de habitat. A floresta está extremamente fragmentada. O que restou está no alto das serras, mas o mico não sobe serra. Ele disputa o território que também é ocupado pela pecuária, agricultura, pela expansão das cidades".
Os novos filhotes ainda não foram pesados nem medidos, porque são muito pequenos.