Além disso, o Crea-ES informa que o nome da BW não aparece na lista de fornecedores da Petrobras, responsável pelos campos de Camarupim e Camarupim-Norte, onde está instalada a plataforma. "Caso a BW Offshore não tome medidas de regularização, após receber notificação do Crea, será multada", informa o conselho, em comunicado oficial.
Já a Marinha informou que a plataforma operada pela BW foi inspecionada pela última vez em 3 de abril do ano passado, por inspetores navais da Capitania dos Portos do Espírito Santo (CPES), quando foram encontradas 12 "deficiências". As irregularidades, no entanto, não têm relação com o sistema de segurança da casa de bombas da plataforma, onde ocorreu a explosão, afirma a Marinha.
Além disso, as deficiências encontradas "foram retificadas pelo operador e consideradas sanadas pelos inspetores da CPES em 28 de maio de 2014", segundo a Marinha. No dia seguinte, em 29 de maio, a Marinha emitiu a declaração de conformidade para a operação da plataforma. Com esse documento, a BW passou a estar apta a operar a embarcação até o dia 3 de abril deste ano..