A explosão na casa de bombas do navio-plataforma, operado pela BW Offshore e afretado pela Petrobras, deixou cinco pessoas mortas (quatro brasileiros e um indiano) e 26 feridos, sete deles ainda internados em hospitais da Grande Vitória. Quatro tripulantes seguem desaparecidos, segundo o último balanço oficial divulgado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Nenhuma das vítimas ou dos desaparecidos teve o nome divulgado até o momento.
Hoje pela manhã, uma equipe de especialistas da BW retornou à unidade para avaliar se as condições são suficientemente seguras para permitir a continuidade dos esforços de busca e resgate.
O prazo inicial para a conclusão do inquérito é de 30 dias, segundo a PF. O órgão, porém, não divulgou mais detalhes nem dará entrevistas, "a fim de não atrapalhar ou prejudicar eventuais levantamentos e perícias que deverão ser realizadas". Ao longo das investigações, outras condutas poderão ser apuradas caso haja indícios de outras irregularidades, informou o órgão.
O FPSO Cidade de São Mateus, que opera nos campos de Camarupim e Camarupim Norte, a cerca de 120 quilômetros da costa do Espírito Santo, sofreu uma explosão às 12h50 de quarta-feira (11). As causas ainda estão sendo investigadas, mas sindicalistas falam em vazamento de gás.