Em paralelo às investigações da Polícia Civil foi aberto um inquérito policial militar para apurar o envolvimento dos PMs que participaram da ação.
No total, 16 pessoas já prestaram depoimento à Polícia Civil no caso. Segundo o titular da Delegacia de Homicídios da capital fluminense, delegado Rivaldo Barbosa, outros policiais militares serão ouvidos, e alguns poderão prestar um segundo depoimento.
O delegado afirmou que uma reconstituição conjunta para os casos de Eduardo e de Elizabeth de Moura Francisco, de 40 anos, morta na quarta-feira, 01, também no Complexo do Alemão, será marcada depois que os pais do garoto voltarem do Piauí, onde o corpo do menino foi enterrado nesta segunda-feira, 6.
"Vamos nos empenhar para dar uma resposta", disse o delegado, que se reuniu nesta terça-feira, 07, com lideranças comunitárias do Complexo do Alemão. Barbosa disse que a Polícia Civil coletou algumas cápsulas de projéteis no local do crime, que estão sendo analisadas na investigação.
Os investigadores não descartam a hipótese de que tenha havido um tiroteio no momento em que Eduardo foi atingido. A mãe dele, Terezinha Maria de Jesus, de 40 anos, garante que o filho foi baleado por um PM - e que saberia reconhecer o autor do disparo..