A distribuição de sacolas continua gratuita, mas desde julho de 2010 os supermercados são obrigados a oferecer desconto de R$ 0,03 a cada cinco itens levados pelo consumidor que não usá-las. No entanto, apenas 2% pedem o desconto, estima o presidente da Associação dos Supermercados do Estado do Rio (Asserj), Aylton Fornari.
Autor da lei e ex-secretário estadual do Ambiente, o deputado estadual Carlos Minc (PT) afirma que os supermercados do Estado do Rio distribuem 3,5 bilhões de sacos plásticos por ano e, de 2010 a 2013, período em que foi secretário, deixou-se de distribuir 1 bilhão.
Mestre em ciências ambientais, o engenheiro Walter Plácido critica a legislação e diz que o principal problema não é atacado. Para ele, quem deve assumir a gestão e o financiamento do recolhimento de embalagens é a indústria e o varejo, responsáveis diretos pelo mercado. Essa lei, por mais bem intencionada que seja, não faz a menor cosquinha no problema.
Minc elogia o exemplo de São Paulo. Ele apresentou neste mês novo projeto de lei, determinando que, em até 1 ano, os supermercados ofereçam sacolas de dois tipos, com duas cores, biodegradáveis e mais resistentes, que suportem ao menos 3 quilos. Elas poderão ser ofertadas ou vendidas por no máximo R$ 0,08. O desconto atual continuará valendo, disse.
As informações são do jornal O Estado de S.Paulo..