Na ação ajuizada pela Prefeitura, Haddad pede que a Justiça conceda liminar contra a Associação Paulista de Supermercados (Apas), Carrefour, Pão de Açúcar, Walmart, Futurama, Sonda, DAvó Supermercados e Supermercado Dia. A Apas é a mais representativa entidade do setor de supermercados de São Paulo, com 1.258 empresas.
Caso a Justiça decida favoravelmente à Prefeitura, os associados da Apas e os sete estabelecimentos citados na ação estarão impedidos de vender as sacolas reutilizáveis. As embalagens - nas cores verde e cinza - começaram a circular no comércio no dia 5 de abril, como alternativa do poder municipal às tradicionais sacolas brancas, que passaram a ser proibidas por lei. De acordo com a Prefeitura, "ao cobrar pelas sacolas reutilizáveis, o comércio varejista desestimula a política municipal de reciclagem". A venda das sacolas plásticas, argumenta a Prefeitura, "é um empecilho para o sucesso de qualquer programa de reciclagem".
O texto explica que o comerciante, que deveria contribuir para o combate à degradação ambiental, "age no sentido de repassar integralmente ao consumidor o custo dessa reparação". E completa: "Mais que isso: não colabora (a rigor, "joga contra") com o poder municipal".
Na ação da SOS Consumidor, que acabou sendo extinta por desistência da entidade, apenas o aspecto de uma suposta cobrança abusiva era abordado. A SOS entendia que havia duplicidade em vender o item, já que o preço estaria embutido nos valores dos demais produtos.
Na ação, Haddad faz um apelo para a cooperação "essencial" entre o setor público e o empresarial no cumprimento da Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS), que prevê a redução na geração de resíduos e a destinação ambientalmente adequada dos rejeitos.
Dos 96 distritos da capital, 40 têm coleta seletiva universalizada. Em 2015, a meta Haddad é universalizar mais 14 distritos - e chegar a 100% em 2016.
As informações são do jornal
O Estado de S. Paulo..