Jornal Estado de Minas

Confronto em ato de professores deixa pelo menos 150 feridos em Curitiba, no Paraná

Testemunhas dizem que a Polícia Militar avançou sobre os manifestantes. O subsolo do prédio da Prefeitura de Curitiba precisou ser transformado em uma espécie de "ambulatório" para receber os feridos

Cerca de 150 pessoas ficaram feridas em confronto de manifestantes com a polícia paranaense - Foto: APP (Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Paraná)
Um confronto entre a Polícia Militar e professores em Curitiba deixou pelo menos 150 pessoas feridas - algumas delas em estado grave, segundo a prefeitura da capital paranaense, na tarde desta quarta-feira. A Tropa de Choque fazia um cerco ao prédio da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), quando o conflito começou e os manifestantes, a maioria deles professores, foram agredidos. Os ativistas estavam nas proximidades da Alep para acompanhar a votação do projeto que autoriza o governo estadual a mexer no fundo de previdência dos servidores do Estado.



Entre os feridos estão o cinegrafista Rafael Passos da CATVE, que foi atingido por uma bala de borracha, e um cinegrafista da Band, atacado por cachorros dos policiais. A confusão teve início quando um dos líderes sindicais ligado aos professores disse que o projeto seria votado, independentemente dos protestos contrários. A PM teria avançado em direção aos manifestantes. Lideranças que estavam sobre um caminhão, no Centro Cívico, passaram a pedir ambulâncias para cuidar das pessoas feridas.

Um professor identificado como Davi disse que levou três tiros de bala de borracha e outras pessoas, segundo ele, chegaram a levar até seis de tiros. Os feridos foram levados para o subsolo do prédio da Prefeitura de Curitiba, que foi transformado em uma espécie de "ambulatório".


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