No balanço anterior, eram quatro mortes confirmadas. Os três novos óbitos são de um homem da região leste da cidade (91 anos) e duas mulheres da região sudoeste (uma de 71 e outra de 46).
Segundo a administração do prefeito Jonas Donizette (PSB), o homem de 91 anos e a mulher de 71 eram portadores de doenças crônicas. "Pessoas idosas e portadores de doenças crônicas têm maior risco de desenvolver formas graves de dengue e, consequentemente, maior risco de óbito", informou a Prefeitura de Campinas, na divulgação do balanço.
Esta já é a segunda maior epidemia de dengue da história da cidade, que em 2014 registrou 42.109 casos e dez mortes enquanto havia queda generalizada de casos da doença no País e no Estado - ao contrário do que ocorre neste ano.
Segundo a prefeitura, o período entre janeiro e maio é historicamente o de maior incidência da doença, por conta das condições climáticas, que favorecem a proliferação do mosquito transmissor. Foram 1.422 ocorrências em janeiro, 6.056 em fevereiro, 18.944 em março e 3.902 até 29 de abril deste ano, contra 262, 1.660, 7.555 e 20.428 nos mesmos meses do ano passado.
Ações da prefeitura
Para combater a proliferação do mosquito transmissor da doença, a administração municipal afirma em nota que "intensificou as ações intersetoriais de controle e prevenção da doença em todas as regiões da cidade". Segundo a prefeitura, dez setores da administração local, entre secretarias municipais, departamentos e autarquias, estão diretamente envolvidos.
De acordo com o balanço das ações contra a dengue na cidade, são removidas diariamente três toneladas de criadouros do mosquito (potes, latas e garrafas, entre outros) pelas equipes de saúde do município, 200 mil imóveis já foram visitados pelas mesmas equipes desde 2014, para remoção de criadouros e ações de educação e mobilização social (sendo que 740 proprietários foram intimados a fazer a limpeza de seus terrenos neste ano) e 42 mil imóveis foram nebulizados em 2015, entre outras ações..