Em Franca, cerca de 60 funcionários, segundo a Polícia Militar, fizeram uma carreata pelas ruas da cidade. A mobilização foi encerrada em frente à unidade. Os manifestantes usaram nariz de palhaço e fizeram um apitaço, bloqueando parcialmente a via. Em Marília, apesar da adesão dos trabalhadores, os serviços essenciais, como cozinha, lavanderia e atendimento de saúde, estavam funcionando.
Houve manifestações também em Bauru, com faixas colocadas em frente à unidade. A administração local informou que a adesão era baixa e todos os serviços estavam normais. Havia adesões ainda nas unidades de Lins, Botucatu, Ribeirão Preto e Sertãozinho.
Os funcionários da unidade de Piracicaba reclamaram do excesso de lotação - onde caberiam 50 internos, havia quase 70.
Em São Carlos, houve protesto contra a qualidade da água, que estaria contaminada.
No Vale do Paraíba, cinco unidades aderiram à greve. Em São José dos Campos, cerca de 40 funcionários fizeram um protesto, bloqueando a Rodovia dos Tamoios por cerca de uma hora, na quinta-feira, 7. No litoral norte, funcionários cruzaram os braços em Caraguatatuba.
O Sindicato dos Trabalhadores em Entidades de Assistência e Educação à Criança, ao Adolescente e à Família do Estado de São Paulo (Sitraemfa) informou ter havido adesões em 90% das mais de cem unidades do interior.
Conciliação. A Fundação Casa informou que o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2a. Região marcou uma audiência de conciliação na próxima segunda-feira, 11, às 9 horas, entre o Governo de São Paulo e o sindicato. O objetivo é chegar a um acordo para o fim da greve.
Segundo a Fundação, o atendimento aos adolescentes nos 148 centros socioeducativos se mantém sem prejuízo das atividades, já que o TRT determinou que seja mantido efetivo de 70% dos funcionários em atividade, sob pena de multa diária de R$ 100 mil. No final de semana, a visitação dos familiares será normal..