O ministro das Relações Exteriores espanhol, José Manuel García Margallo, anunciou nesta quarta-feira que o espanhol detido no Brasil na terça-feira não gozará de imunidade diplomática se ficar provado que assassinou sua esposa.
"Se esta investigação avançar e ficar provado que foi um caso de violência machista, a Espanha a partir deste momento anuncia que renunciará à imunidade diplomática", disse García Margallo à imprensa em referência à detenção nessa terça-feira do conselheiro do interior da embaixada espanhola no Brasil, o delegado Jesús Figón.
A polícia de Vitória informou nesta quarta-feira que a mulher assassinada se chamava Rosemary Justino Lopes e tinha 50 anos. A vítima, brasileira, tinha se naturalizado espanhola ao se casar com Figón. "O espanhol se apresentou à Polícia Civil, acompanhado de seu advogado", disse à AFP uma porta-voz desta força.
"O suspeito não ficará detido. Responderá pelo crime em liberdade e está retornando a Brasília", acrescentou, em texto enviado por e-mail, no qual destacou que Figón estava de passagem por Vitória, cidade onde a mulher tinha residência declarada. Segundo a imprensa espanhola, o crime teria ocorrido em um apartamento que o delegado tinha nesta cidade.
"Em nenhum caso a imunidade diplomática pode servir como álibi em incidentes tão graves quanto a violência machista", acrescentou nesta quarta-feira o chefe da diplomacia espanhola. Ainda conforme as publicações espanholas, o delegado de polícia espanhol, que estava há cerca de três anos na embaixada em Brasília, se entregou à polícia brasileira depois de matar sua esposa brasileira, com quem estava casado há 30 anos.
O policial relatou que sua mulher, que sofria de depressão após a perda de um filho, o atacou com uma faca após uma discussão e que, embora só tivesse a intenção de se defender, acabou ferindo a esposa com a arma.
Margallo insistiu que "a Espanha não apenas não coloca qualquer obstáculo na investigação em andamento que cabe às autoridades brasileiras, mas que estamos a sua disposição para colaborar na investigação de um incidente de gravidade que está sendo discutido".
"Se esta investigação avançar e ficar provado que foi um caso de violência machista, a Espanha a partir deste momento anuncia que renunciará à imunidade diplomática", disse García Margallo à imprensa em referência à detenção nessa terça-feira do conselheiro do interior da embaixada espanhola no Brasil, o delegado Jesús Figón.
A polícia de Vitória informou nesta quarta-feira que a mulher assassinada se chamava Rosemary Justino Lopes e tinha 50 anos. A vítima, brasileira, tinha se naturalizado espanhola ao se casar com Figón. "O espanhol se apresentou à Polícia Civil, acompanhado de seu advogado", disse à AFP uma porta-voz desta força.
"O suspeito não ficará detido. Responderá pelo crime em liberdade e está retornando a Brasília", acrescentou, em texto enviado por e-mail, no qual destacou que Figón estava de passagem por Vitória, cidade onde a mulher tinha residência declarada. Segundo a imprensa espanhola, o crime teria ocorrido em um apartamento que o delegado tinha nesta cidade.
"Em nenhum caso a imunidade diplomática pode servir como álibi em incidentes tão graves quanto a violência machista", acrescentou nesta quarta-feira o chefe da diplomacia espanhola. Ainda conforme as publicações espanholas, o delegado de polícia espanhol, que estava há cerca de três anos na embaixada em Brasília, se entregou à polícia brasileira depois de matar sua esposa brasileira, com quem estava casado há 30 anos.
O policial relatou que sua mulher, que sofria de depressão após a perda de um filho, o atacou com uma faca após uma discussão e que, embora só tivesse a intenção de se defender, acabou ferindo a esposa com a arma.
Margallo insistiu que "a Espanha não apenas não coloca qualquer obstáculo na investigação em andamento que cabe às autoridades brasileiras, mas que estamos a sua disposição para colaborar na investigação de um incidente de gravidade que está sendo discutido".