Após uma explosão, por volta das 5h40 desta segunda-feira (18/5) em um edifício residencial, em São Conrado, na zona sul do Rio de Janeiro, as primeiras informações da Defesa Civil indicam que a estrutura do edifício não chegou a ser abalada e, portanto, a edificação não terá de ser implodida.
Informações atualizadas do Corpo de Bombeiros indicam que além de um homem de 51 anos que foi levado para o Hospital Miguel Couto com queimaduras nos braços e pernas, outras quatro pessoas foram atendidas e liberadas no local da explosão.
Vários apartamento do prédio de 19 andares foram atingidos e há ferragens, pedaços de madeiras, concreto e janelas retorcidas espalhadas por todo parte. O quadro é de total destruição no local. Prédios vizinho ao do acidente também tiveram janelas estilhaçadas com a força da explosão. Várias lojas que funcionam na área também foram danificadas.
O prefeito Eduardo Paes se dirigiu ao local instantes após a explosão e disse que, embora a necessidade de implosão do edifício esteja inicialmente descartada pela Defesa Civil, ainda não há prazo para que os moradores sejam autorizados a voltar para suas casas.
“Parece que não houve risco estrutural, os bombeiros ainda continuam trabalhando no local, mas é preciso avaliar a situação com muita calma para que se possa tomar uma decisão .
O engenheiro Daniel Guerra lembrou que será necessário retirar muito entulho de alguns andares, antes de liberar o edifício. "Algumas das lajes entre os andares foram abaladas e tiveram um colapso parcial. Há muitos entulhos, concretos e ferros retorcidos por sobre elas, o que pode causar pequenos desabamentos. Vai levar um tempo para que a área seja liberada e é preciso paciência”, disse.
Tanto os bombeiros como a Defesa Civil acreditam que a explosão foi causada por vazamento de gás em um dos 72 apartamentos do edifício. Segundo o Centro de Operações da Prefeitura do Rio, a Rua General Olímpio Mourão Filho continua interditada na altura do numeral 30, em São Conrado. Neste momento, há pontos de retenção no trânsito da região e agentes da CET-Rio atuam para melhorar o fluxo de veículos..