De acordo com o presidente da agência, José Bismark de Souza Vianna, uma equipe da Agenersa realizou, ontem mesmo, uma inspeção na tubulação de gás do prédio e vai aguardar o laudo dos peritos da Polícia Civil do Rio, que vai determinar as causas do incidente.
A Defesa Civil e a Polícia Civil já consideram praticamente certo que um vazamento de gás natural tenha causado a explosão no apartamento ocupado pelo alemão Markus B. Maria Müller, que está internado em estado grave no Hospital Municipal Miguel Couto, com queimaduras em metade do corpo.
"Podemos dizer que tem muita possibilidade de ser gás realmente", afirma Vianna. Ele destaca, entretanto, que a proporção do estouro, que fez desabar teto e chão de cômodos de quatro apartamentos e envergou portas de elevadores, é "excepcional".
"Nunca tínhamos vivenciado uma explosão dessa magnitude com gás natural. Tem que ter um acúmulo de gás excepcional para causar um estrago desse tamanho. É estranho para o padrão de incidentes envolvendo gás", explicou.
Ainda assustados com os estragos da explosão, os moradores do edifício foram autorizados a entrar em seus apartamentos por volta do meio-dia desta terça-feira para pegar mais pertences e objetos pessoais. O prédio segue interditado.
A expectativa é que a Defesa Civil libere o retorno definitivo dos moradores na quarta-feira, segundo o subsindico do prédio, José Andreata.