Porto Alegre, 21 - A Celulose Riograndense informou hoje que as atividades em sua unidade química, localizada na cidade de Guaíba, na região metropolitana de Porto Alegre, foram suspensas após um vazamento de gás ocorrido na manhã de quarta-feira. A empresa aguarda a liberação da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) para retomar as operações.
Segundo a Celulose Riograndense, que concluiu recentemente a ampliação da fábrica com um investimento de cerca de R$ 5 bilhões, o incidente na quarta-feira durou cinco minutos e foi provocado por "um aumento de pressão numa linha de gases". Até ser controlado, o vazamento de dióxido de cloro (produto utilizado para branqueamento da celulose) afetou 16 funcionários, sendo que 10 foram encaminhados para o hospital e liberados logo em seguida.
Os técnicos da Fepam estiveram no local ainda na quarta-feira para realizar uma vistoria. A empresa já elaborou o laudo solicitado e espera agora a liberação do órgão estadual para retomar as atividades. De acordo com a Celulose Riograndense, "não foram registrados impactos externos que afetassem a comunidade ou qualquer tipo de dano à fauna e à flora local".