Revoltada com a postura do atendente, Ana Prado pediu providências da empresa. Segundo ela, o funcionário disse que ficou "curioso" com sua voz e que tem acesso aos dados de todos os clientes. Ela disse ainda que ele debochou da situação. "Caso queira me processar, fique a vontade. Terei o prazer de ganhar a causa", teria dito o funcionário.
Até a tarde desta quarta-feira, a publicação de Ana com a denúncia no Facebook tinha mais de 9 mil curtidas e quase 3 mil compartilhamentos.
Em nota, a NET informou que está averiguando o fato relatado por Ana e que "tomará todas as medidas cabíveis para apurar, identificar e afastar sumariamente qualquer colaborador ou prestador de serviço que faça uso indevido de informações pessoais, confidenciais e sigilosas de nossos clientes". A empresa disse ainda que solicitou que ela faça registro de um Boletim de Ocorrência na Polícia e que trata as informações pessoais de clientes com rigorosas práticas e políticas de proteção ao sigilo, e que "todos os prestadores de serviços da companhia estão obrigados contratualmente a assegurar a proteção dos dados dos consumidores e são proibidos de utilizar estas informações para qualquer outro fim. Também ficam cientes das sanções contratuais, cíveis e criminais aplicáveis em caso de descumprimento".
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