Os professores estão reunidos no vão do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista, e deverão seguir em passeata por vias centrais da capital até a Praça da República.
A aprovação ocorre em um momento de enfraquecimento da paralisação. No início da semana, a Apeoesp, principal sindicato da categoria, reconheceu que a adesão dos professores caiu pela metade e está em 30%. Já o governo Geraldo Alckmin (PSDB) fala que os faltosos não passam de 5%.
O motivo, segundo o sindicato, foi o corte de ponto dos grevistas, que estão desde maio sem receber salário. O sindicato recorre dos descontos no Supremo Tribunal Federal (STF).
Os professores pedem reajuste de 75,33% para equiparação salarial da categoria a outras profissões com ensino superior. A meta é prevista no Plano Nacional de Educação (PNE), sancionado em 2014 pela presidente Dilma Rousseff, e deve ser cumprida nos próximos seis anos. O objetivo do PNE é orientar ações nos Estados e municípios, que devem aprovar planos próprios.
O governo estadual afirma que só vai falar em reajuste no mês de julho. Para minimizar a greve, ofereceu benefícios aos docentes temporários, como acesso ao plano de saúde dos servidores públicos (Iamspe)..