O argumento da defesa do soldado Newland de Oliveira e Silva de que as testemunhas civis estão sendo substituídas por autoridades públicas no processo criminal foi acatada pela juíza da Auditoria de Justiça Militar Ana Paula Monte Figueiredo Pena Barros, que não vê mais necessidade que os três sejam mantidos presos. Ela considerou que "não é mais possível afirmar que a liberdade dos réus traria riscos à ordem pública".
De acordo com o Ministério Público, os policiais pagaram R$ 850 e R$ 500 para que duas testemunhas atribuíssem a morte de Amarildo ao traficante Thiago da Silva Neris, o Catatau.
A Polícia Civil concluiu em inquérito que Amarildo foi torturado e morto por policiais militares em julho de 2013. Ao todo, 25 PMs são acusados de envolvimento no crime. Até hoje, o corpo do ajudante de pedreiro não foi encontrado.