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Há médicos, mas faltam medicamentos na rede pública de saúde, mostra pesquisa do IBGE

Segundo o levantamento, após uma consulta médica em que houve prescrição de remédios, 17,5% dos pacientes não conseguiram obter a medicação indicada

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) divulgou nesta terça-feira a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), com dados de 2013, que mostrou que a falta de medicamentos no país é um dos principais entraves na rede pública de saúde. Segundo o levantamento, após uma consulta médica em que houve prescrição de remédios, 17,5% dos pacientes não conseguiram obter a medicação indicada.
O percentual varia entre as regiões brasileiras e a situação é mais crítica na Região Norte, onde quase um quarto dos pacientes (24,2%) não conseguiu obter todos os medicamentos receitados. Já em relação ao atendimento, 95,3% dos brasileiros relataram ter sido atendidos na primeira tentativa.

Entre o percentual que não conseguiu, 38,8% relatou que não foram atendidos por falta de médico. Outro motivo relatado por 32,7% foi a falta de vaga ou senha. Em 6,4% dos casos, a justificativa foi que não havia serviço ou profissional de saúde especializado para o atendimento, e 5,9% das pessoas desistiram após esperar por muito tempo.

De acordo com os dados da PNS, 33,8% das pessoas procuraram um médico porque estavam doentes e 19% para dar continuidade a um tratamento. A terceira causa que mais levou a consultas médicas (11,9%) foi a realização de exame complementar de diagnóstico.

Com Agência Brasil