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Mulheres vão mais ao médico que homens, mostra IBGEMais da metade do país não vai ao dentista anualmente, diz IBGEHá médicos, mas faltam medicamentos na rede pública de saúde, mostra pesquisa do IBGEOutros motivos apontados pelas vítimas foram: tipo de ocupação (15,6%), tipo de doença (14,8%), raça/cor (13,6%), idade (12%), religião (8,1%), sexo (3,7%) e preferência sexual (1,7%).
Pessoas com 30 a 39 anos (11,9%) e com 40 a 59 anos (12%) foram as que mais declararam ter sido discriminadas. Os dados mostram que 11,6% das mulheres sofreram com o problema, enquanto entre os homens o percentual é 9,5%.
A pesquisa constatou que a discriminação foi menos frequente entre pessoas brancas (9,5%) que entre pretas (11,9%) e pardas (11,4%). A terminologia adotada pelo IBGE considera negra a população preta e parda.
O percentual de discriminados também cai conforme o nível de instrução. Enquanto 11,8% dos entrevistados sem instrução ou com ensino fundamental incompleto apontaram ter sido discriminados, 8% dos com nível superior declararam ter passado pelo mesmo problema.
Tocantins é o estado em que as pessoas mais afirmam ter sido discriminadas nos serviços de saúde público e privado, 18,4%, acima do percentual nacional (10,6%). Considerando a margem de variabilidade da pesquisa, o indicador pode chegar a 22,2% em Tocantins, duas vezes maior que o nacional, ou cair para até 14,7%.
Amapá (14,8%) e Paraná (14,8%) empataram na segunda posição. O Espírito Santo (5,8%) teve o menor percentual.